ZEN DICAS & MUSICAIS

CIRCULO ZEN,

Sejam bem vindos ao ZEN DICAS & MUSICAIS.


Apresentamos teorias, informações, previsões, profecias e idéias que devem ser vistas apenas como caráter especulativo. Não queremos doutrinar, afirmar ou convencer ninguém..

Tento colocar um pouquinho de cada coisa que gosto de estudar. São assuntos diversos muitas vezes que nem sei de onde peguei, mas são temas aos quais me identifico. Se o autor de algum texto deparar com ele escrito aqui, não se irrite, ao contrário, lisonjeie-se em saber que alguém admira seu pensamento.

Não há religião superior à verdade, o importante é a nossa convivência de respeito mútuo e amizade, sempre pautados na humildade, no perdão e na soliedaridade.

Autoconhecimento, Filosofia, Espiritualidade, Literatura, Saúde, Culinária, Variedades..

Tudo isso acompanhado de uma Zen Trilha Sonora com muito Alto Astral.



“Citarei a verdade onde a encontrar”.
(Richard Bach)


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circulo zen

9.10.08

TEOSOFIA E TEOLOGIA

Teosofia e teologia
José Reis Chaves

Por ser eu teósofo, muitos me têm perguntado o que é Teosofia, e se ela difere da Teologia.

Essa palavra vem do Grego: Teos (Deus) e Sofia (sabedoria). Etimologicamente, pois, Teosofia quer dizer sabedoria sobre Deus. Surgiu no 3º Século, com os grandes filósofos neoplatônicos Amônio Saccas, Plotino, Porfírio e outros. Santo Agostinho era um ardoroso adepto do Neoplatonismo. Foram também simpatizantes dessa doutrina São Gregório de Nissa e Orígenes, cognominado o “Santo Agostinho do Oriente” e “Adamantino”, tal era o brilho de sua inteligência. Os filósofos da Patrística ou Patrologia Latina são chamados de Santos Padres, e são os criadores da Teologia Cristã. Entre eles merecem destaque os dois santos citados e Orígenes. Os neoplatônicos procuravam identificar a mística cristã com a mística de Platão, e aceitava a reencarnação.

A união da Igreja com o Império Romano, a partir de Constantino e Teodósio, união essa desastrosa, mas, ao mesmo tempo, necessária e providencial, pois sem ela, a Igreja poderia ter desaparecido, acabou por modificar por completo as coisas. E com isso, desapareceu a Teosofia, que mais se ligava à meditação transcendental do que às cerimônias pomposas das igrejas. Já o neoplatonismo propriamente dito resistiu a tudo isso até o 13º Século, quando foi banido de vez do Cristianismo, sendo-lhe imposta, a partir de então, a Filosofia Aristotélico-tomista, para o que a Igreja usou os grandes talentos filosóficos de São Tomás de Aquino e Santo Alberto Magno, a partir do que se solidificou também a Filosofia Escolástica, com a qual muito contribuíram também Escoto Erigona, Abelardo, Pedro Lombardo, São Boaventura e Santo Anselmo. Quem se opusesse a essa nova ordem filosófica era preso, torturado e queimado vivo na fogueira da Inquisição, como aconteceu com os padres Giordano Bruno e Lucílio Vanini.

Todavia, tão logo terminara a Inquisição, todas as correntes filosófico-religiosas ocidentais, inclusive algumas católicas, começaram a inclinar-se novamente para o Platonismo e, conseqüentemente, o Neoplatonismo. E várias outras novas organizações religiosas, cuja filosofia tem algo a ver com o Platonismo, começaram a surgir, entre elas o Espiritismo. E reapareceu a Teosofia com Helena Blavatsky, em 1875, nos Estados Unidos, que lhe deu um novo nome: Sociedade Teosófica. Está ela presente hoje em mais de 60 países. E a sua base está em “A Doutrina Secreta”, de Blavatsky. Tem a Teosofia por finalidade o estudo comparado das religiões, e dos fenômenos ocultos do homem e da Natureza.

Destarte, o teósofo estuda as teologias das grandes religiões. Pode, é óbvio, ser adepto de uma delas ou não, mantendo, entretanto, um especial respeito para com todas elas. E seu lema é: “Não há religião maior do que a verdade”.

Autor do livro “A Face Oculta das Religiões” (Ed. Martin Claret), entre outros, E-mail: escritorchaves@ig.com.br

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