ZEN DICAS & MUSICAIS

CIRCULO ZEN,

Sejam bem vindos ao ZEN DICAS & MUSICAIS.


Apresentamos teorias, informações, previsões, profecias e idéias que devem ser vistas apenas como caráter especulativo. Não queremos doutrinar, afirmar ou convencer ninguém..

Tento colocar um pouquinho de cada coisa que gosto de estudar. São assuntos diversos muitas vezes que nem sei de onde peguei, mas são temas aos quais me identifico. Se o autor de algum texto deparar com ele escrito aqui, não se irrite, ao contrário, lisonjeie-se em saber que alguém admira seu pensamento.

Não há religião superior à verdade, o importante é a nossa convivência de respeito mútuo e amizade, sempre pautados na humildade, no perdão e na soliedaridade.

Autoconhecimento, Filosofia, Espiritualidade, Literatura, Saúde, Culinária, Variedades..

Tudo isso acompanhado de uma Zen Trilha Sonora com muito Alto Astral.



“Citarei a verdade onde a encontrar”.
(Richard Bach)


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NUNCA PERCA A CURIOSIDADE SOBRE O SAGRADO!

Albert Einstein

circulo zen

6.11.08

BUDA ( Sidarta Gautama)

BUDA
(Sidarta Gautama)







CONTEÚDO:

Nascimento
Maturidade
Iluminação




NASCIMENTO

A data no nascimento do Buda é controvertida. A cronologia hindu afirma que o nascimento ocorreu em uma terça-feira do mês de maio do ano 2478 da Kali Yuga – o que corresponde ao ano de 623 a.C. O acontecimento é festejado em todo o mundo budista na noite da lua cheia de maio. No local do nascimento, ocorrido no jardim de Lumbini, foi erigido pelo grande propagador do Budismo, o rei Asoka, um pilar comemorativo que até hoje ainda se encontra firme e cercado pelas ruínas da outrora florescente Kapilavastu.




Pilar de Asoka



Nasceu em Kapilaastu, capital de um reino próximo ao Nepal; era filho de Suddhona, um rajá, ou príncipe que pertencia ao clã dos guerreiros Sakyas.



Logo após o nascimento, o rajá Suddhodana mandou chamar os brâmanes para examinar a criança. Entre eles vinha um ancião chamado Asita. O papel desempenhado por ele é similar ao de Simeão em relação ao Cristo: é o profeta que indica o caráter marcante que teria a vida do recém-nascido. Conta-se que Asita, antes do nascimento de Buda, observava em seus momentos de contemplação, que o reino dos Devas estava em festas. Informaram-no, então, os Devas, que a alegria e a música celestial eram devidas ao próximo nascimento do Bodhisattva, do Ser que alcançara o limiar da libertação e iria nascer pela última vez, e que o nascimento ocorreria no reino dos Sakyas. Quando Asita Vê o recém-nascido, brilhante como ouro fundido, inconfundível na sua glória e dotado de beleza incomparável, prosterna-se e chora. À vista dessas lágrimas todos os Sakyas inquietam-se. Para acalmá-los, o ermitão explica:



- “Não tenham receio. Este príncipe atingirá o mais alto grau da iluminação perfeita, e fará girar a Roda da Lei. Dotado de uma visão puríssima, cheia de compaixão e interesse pelo bem-estar de todos, terá uma vida santa. Mas, infelizmente, estou velho, meu fim se aproxima, e a morte me impedirá de ouvir a Lei que ele vai pregar, e esta é a razão por que estou triste e profundamente infeliz.



Sua mãe, Maya, morreu 7 dias após o nascimento dele. Foi criado por uma tia (irmã de sua mãe).



Ele seria chamado de Sarvarthasiddha Gautama — "aquele da família Gautama que realiza todas as suas metas" —, logo simplificado para Siddhartha Gautama — "aquele da família Gautama que realiza suas metas". Siddhārtha é uma junção do sânscrito Siddhi (realização, completude, sucesso, liquidação de um débito) e Artha (alvo, propósito, meta). Pode ser traduzido como "Aquele cujos objetivos são alcançados" ou ainda "Aquele que cumpriu a meta a que se propôs (na sua vida)".




MATURIDADE

Aos 16 anos, casou com a linda Yasodhara, filha do rei Suprabuddha, após vencer um torneio em que derrotou vários adversários em diversas competições.



Conta-se que tinha três palácios: um para a estação quente, outro para o inverno e outro para a época das chuvas. O velho Rei suddhodana tentava, por todos os meios, evitar que se cumprisse a previsão do velho vidente, Asita, e tudo fazia para que o jovem Sidarta pudesse, um dia, ser um guerreiro como os de seu clã, e através de conquistas levasse a glória dos Sakyas além das suas fronteiras. Desse modo, procurava o Rei impedir que o coração sensível de Sidarta fosse atingido pelas tristes realidades do mundo. Era virtualmente um prisioneiro dentro de seus suntuosos palácios e parques. Somente os jovens dele se aproximavam, a fim de que o príncipe continuasse iludido sobre a realidade da vida. Quando demonstrava vontade de ir a Kapilavastu, o Rajá Suddhodana mandava pintar todas as casas das ruas que o séqüito do príncipe iria atravessar. Ordenava ao povo que vestisse roupas novas e afastava os velhos e doentes.



Certa vez, iludindo a vigilância paterna, Sidarta sai disfarçado em mercador com seu fiel escudeiro Channa, para ir até à cidade. È clássico no Budismo a descrição desse paseio e do choque que lhe produziu a realidade. No seu trajeto, encontra um velho, um doente cheio de pústulas e coberto de moscas, um cadáver e um Saniasin com seu hábito amarelo.



Depois de uma dura luta interior, Sidarta resolveu conscientemente abandonar a casa, a família e as riquezas, como era comum naquela época e ainda o é hoje em dia, se bem que raramente. Seu único filho, Rahula (obstáculo), nasceu na noite em que ele decidiu partir, aos 29 anos.



Assim, devotou-se ao terceiro estágio do ascetismo na floresta, no qual, de cabelos raspados, hábito amarelo e com os bens pessoais reduzidos ao mínimo, teria de mendigar o próprio alimento. Praticou meditação e severas austeridades. Após 7 anos de ascese severa compreendeu que seu espírito não recebia luz por esta via.



Uma jovem pastora chamada Sujata decidiu fazer uma oferenda de leite e arroz aos seres divinos da floresta. Aquele era um gesto de agradecimento por ela ter conseguido um filho. Ao ver Siddhartha meditando na floresta, Sujata pensou que ele fosse uma divindade e lhe entregou a oferenda. Siddhartha se alimentou e logo recuperou a saúde.



Os outros ascetas pensaram que ele tinha abandonado sua busca pelo despertar e o deixaram para trás. Siddhartha foi então para Bodh Gaya, onde os seres iluminados do passado atingiram o despertar.





ILUMINAÇÃO

Ele se sentou sob a figueira de bodhi voltado para leste, com o firme propósito de só se levantar dali após alcançar a auto-iluminação, a sabedoria suprema, permanece durante 7 semanas à mercê das tentações de Mara (o gênio do mal), que lhe oferece toda sorte de riquezas. Mantém-se, entretanto, imperturbável. Teve uma experiência religiosa à qual deu o nome de iluminação. A partir daí passou a ser conhecido como o Buda, mais especificamente como Buddha Śākyamuni (o sábio dos Śākya).







Após atingir o Nirvana, o Buda hesita em difundir sua experiência entre os homens. Conta a tradição que o próprio deus Brahma colaborou para que o Buda se decidisse a pregar a mensagem entre os homens.



Firme na sua resolução, Buda reencontra os 5 ascetas que foram seus antigos companheiros, os quais irão formar o núcleo da futura Ordem (Sangha). No Parque das Gazelas, faz o seu primeiro e clássico sermão: o seu primeiro discurso foi “a pregação de Benares”. Nele formula as 4 Nobres Verdades e aponta a Senda Óctupla, que conduz à libertação final. No curso de suas peregrinações, Chega finalmente ao reino dos Sakyas, sua terra natal. Lá converte a todos – seu pai, sua mulher, tia e filho. Durante mais 45 anos percorre a Índia, levando sua palavra ao povo. Na sua última peregrinação, chega à cidade de Pava. E ali, na casa do ferreiro Chunda, adoece após a refeição. Sentindo-se mal, e sabendo que o fim da sua última vida estava próximo, dirige-se a Kusinagara, região onde hoje se encontra o Nepal, e lá, antes de expirar, ainda converte o monge Subhadra. Tinha, então, 80 anos. No fim de sua vida, o Buddha entrou em parinirvana, a liberação final, a paz suprema.



Todos podiam entrar na sociedade búdica, pois todos tinham direito à libertação. No entanto, Buda não aboliu as castas, porquanto nascer numa ou noutra casta dependia das obras realizadas numa existência anterior. Os monges budistas, porém, tornavam-se superiores a toda casta social, porque tinham conseguido a verdadeira sabedoria.



Pouco tempo após sua morte, foi considerado o 9º avatar (encarnação) do deus Vishunu [na verdade, essa versão do Buda como a 9ª encarnação de Vishnu foi a forma encontrada para submeter o Budismo crescente ao Hinduísmo dominante





Preservador e protetor do mundo, Vishnu compõe com Brahma (o criador) e Shiva (o destruidor) a trindade máxima da moderna religião hinduísta. Segundo a mitologia hindu, Vishnu já teria descido à terra 9 vezes (e uma décima ainda estaria por vir: O Buda Maitreya), em encarnações destinadas a salvar a humanidade de desastres naturais, a destruir os demônios tirânicos ou descobrir os inimigos da fé hinduísta. As diversas formas que ele teria tomado nesses retornos à terra são conhecidas como seus avatares. Em sua 1ª encarnação, ele teria vindo à terra na forma do peixe Matsya, para salvar Vaivaswata (o 7º progenitor da raça humana) do dilúvio universal. Em sua 8ª encarnação, Vishnu teria aprecido como Krishna, com o propósito de matar Kansa, o demônio tirânico rei de Mathura, que proibira a adoração de Vishnu e expandira seu reino cometendo inúmeros crimes.



fonte: http://geocities.com/

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