ZEN DICAS & MUSICAIS

CIRCULO ZEN,

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Apresentamos teorias, informações, previsões, profecias e idéias que devem ser vistas apenas como caráter especulativo. Não queremos doutrinar, afirmar ou convencer ninguém..

Tento colocar um pouquinho de cada coisa que gosto de estudar. São assuntos diversos muitas vezes que nem sei de onde peguei, mas são temas aos quais me identifico. Se o autor de algum texto deparar com ele escrito aqui, não se irrite, ao contrário, lisonjeie-se em saber que alguém admira seu pensamento.

Não há religião superior à verdade, o importante é a nossa convivência de respeito mútuo e amizade, sempre pautados na humildade, no perdão e na soliedaridade.

Autoconhecimento, Filosofia, Espiritualidade, Literatura, Saúde, Culinária, Variedades..

Tudo isso acompanhado de uma Zen Trilha Sonora com muito Alto Astral.



“Citarei a verdade onde a encontrar”.
(Richard Bach)


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Albert Einstein

circulo zen

5.9.09

CONFUCIO: O ETERNO SABIO


Confúcio: o eterno sábio

Amor ao próximo, ética, lealdade e respeito à natureza já eram valores que
norteavam a cultura e a sociedade chinesas há 2,5 mil anos. O exercício dessas
virtudes formava a base da filosofia formulada pelo pensador Confúcio, cujos
ensinamentos atravessaram milênios e se tornaram pérolas de sabedoria.

Ao lado de Buda, Confúcio, ou Kung Fu Zi (551-479 a.C.), foi o mestre espiritual
que mais influenciou a China. Seis séculos antes do nascimento de Jesus Cristo,
numa época de guerras e conflitos sangrentos, o sábio pregou a importância do
exercício do amor incondicional ao próximo, da bondade e da solidariedade.

“Confúcio defendeu uma nova ética social, afirmando que a sociedade poderia
viver em harmonia desde que as prioridades fossem a ética, o respeito e a
educação”, diz André Bueno, professor da Universidade Gama Filho, do Rio de
Janeiro, especializado em história e filosofia chinesas. “Entre os séculos 3
a.C. e 3 d.C., a China viveu um período de grande renovação cultural e
intelectual”, conta. “Suas idéias, desde então, tornaram-se um patrimônio da
humanidade.”

Os ensinamentos confucionistas ficaram registrados nos Analetos, os famosos
Diálogos de Confúcio, transcritos por seus discípulos, que organizaram a chamada
Escola dos Letrados (Rujia), um sistema de pensamento pautado em valores como li
(ritual), zheng (conduta) e ren (humanismo).

Sintonia com o céu
Para o mestre e seus seguidores, o comportamento baseado no ritual, na etiqueta,
nas maneiras e na postura assegurava a interação entre os membros da comunidade
e sua conexão com a ordem natural e a vontade do céu (tian) – ou seja, o
Universo. A conduta era uma forma de autocontrole, que levava o homem a perceber
sua importância no mundo, deslocando-se dos interesses próprios para os da
comunidade. Por fim, o humanismo defendia a importância do amor, do altruísmo e
da justa distribuição do trabalho para que todos vivessem em harmonia.

Conheça a seguir alguns dos preceitos desse sábio – até hoje verdadeiras lições
para serem aplicadas no dia-a-dia –, comentados pelo especialista em cultura
chinesa.

“Ame a todos sem distinção”
O mestre pregava o amor não apenas ao próximo, independentemente das diferenças
de raça, sexo, classe social e religião, mas a todos os seres da natureza.
“Confúcio chamava a natureza de céu (tian), sublinhando que todos os seres têm
igual valor perante o Universo”, diz o professor André Bueno. Na visão
confucionista, o céu sabe qual é a missão de cada um e a razão pela qual as
pessoas vêm exercer papéis fundamentais – para o bem e para o mal – em nossa
vida.

“Retribua sempre com a bondade”
Com essa lição, Confúcio frisava que freqüentemente esquecemos de retribuir o
bem que os outros nos dedicam, como se o gesto alheio fosse natural. Mas também
dedicava esse ensinamento especialmente para os momentos em que nos sentimos
desafiados ou ofendidos. “Trate bem quem lhe trata bem e procure tratar bem quem
lhe trata mal. Assim dizia o mestre”, fala o professor André. Essa máxima reza
que temos todo o direito de nos defender das agressões alheias, mas muitas vezes
devemos relevar os ataques, lembrando que eles podem ser causados pelo
nervosismo ou pelo descontrole do oponente. Segundo o confucionismo, quem busca
a sabedoria deve cultivar o autocontrole e estar sempre centrado em seu próprio
eixo.

“Não faça ao próximo o que não quer que façam com você”
Adotar uma conduta reta, firmemente alicerçada na justiça e na moral, era um dos
preceitos do confucionismo. “Segundo o mestre, devemos ter em mente essa máxima
sempre que nos sentirmos em dúvida sobre como agir em relação a uma pessoa e não
encontramos resposta ou subsídio na lei e nos costumes”, afirma André Bueno.
“A melhor maneira de não errar é não fazer nada. No entanto, não fazer nada é o
maior erro de todos”
O mestre chinês exprimia nesse ensinamento a necessidade de empreender a
permanente busca de como contribuir para o bem alheio e a construção de um mundo
melhor. “Confúcio dizia que o imobilismo é um dos maiores equívocos. Para ele,
quem quer ser amado precisa amar e quem quer ser ajudado tem de ajudar”, afirma
o professor. Essa frase, segundo ele, serve como complemento para outra máxima
do confucionismo, máxima que defende que não se deve fazer para os outros o que
não se deseja para si mesmo.

“Aquilo que o céu outorgou se chama natureza, e a harmonia com esse princípio é
o caminho. A ordenação desse caminho é a cultura”
A cultura, segundo os princípios do confucionismo, pode ser traduzida por
educação ou aprendizado. “O mestre enxergava a cultura como um mergulho do ser
humano nos estudos e na filosofia na busca de compreender a si mesmo e a todos
os princípios que norteiam a natureza e a vida”, lembra André Bueno. A educação,
para ele, era uma forma de autoconhecimento, fundamental para compreender a
essência humana. Na época, Confúcio defendia que a música, a pintura, a poesia,
a caligrafia e a arte do arco-e-flecha seriam alguns dos meios para o ser humano
descobrir e desenvolver seus potenciais.

O estudo, para o sábio, era a base da formação do homem, pois só a instrução
assegurava a conduta reta, a justiça e a moral nos negócios públicos e na
relação com as outras pessoas. “Hoje, quando tanto se fala na necessidade de
priorizar a educação, vemos como a filosofia confucionista continua atual”,
conclui André Bueno.




Para Confúcio, devemos estar sempre prontos a praticar o bem: quem quer ser
amado precisa antes dar amor




retirado: http://br.dir.groups.yahoo.com




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