ZEN DICAS & MUSICAIS

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20.7.08

2 - ESPECULAÇÕES SOBRE OS VETORES DO TEMPO DA CULTURA MAIA

Especulações sobre os Vetores do Tempo da Cultura Maia

Considerando o tempo como sendo a sucessão dos anos, dos dias, das horas, dos instantes, que envolve a noção de presente, passado e futuro, existem dois vetores a partir de um ponto dessa seqüência, um relativo ao tempo anterior e o outro ao tempo posterior a esse ponto. Mas, quando se pensa em seis vetores, dentro do conhecimento que dispomos, esses vetores somente podem ser aplicados às qualidades não uniformes do transcorrer do tempo - o que concorda com a não homogeneidade do transcorrer do tempo. De fato, pode-se entender que o mesmo instante de tempo tem conotações diferentes para cada pessoa, dependendo (entre outras coisas) de relações astronômico-astrológicas existentes no instante admitido e no instante do nascimento dessa pessoa. Dessa forma o tempo não transcorre homogeneamente para o mesmo indivíduo, nem tem as mesmas qualidades para diferentes pessoas, no mesmo instante.
Sendo os maias excelentes astrônomos, é possível que seus vetores do tempo também tenham correlações astronômico-astrológicas.
Admitindo que Saturno, o significador astrológico do tempo, também representasse o Tempo para os maias, possivelmente os outros seis planetas da astronomia antiga se correlacionassem com os seis vetores do Tempo na cultura deles.

No conjunto, os astros estão na ordem aparente quando vistos da Terra: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. Essa ordem apresenta uma primeira e conhecida correlação com o transcorrer do tempo: infância (Lua), adolescência (Mercúrio), juventude (Vênus), idade adulta (Sol), idade do máximo potencial profissional (Marte), idade do usufruto de ganhos (Júpiter) e velhice (Saturno). Saturno, regente de Capricórnio, elevado na figura, concorda com a posição desse signo no zodíaco natural.
O primeiro desses triângulos é formado por Saturno, Lua e Júpiter.
A Lua, em termos astrológicos, é ligada ao passado (à mãe, à origem) e Júpiter, como regente de Sagitário, é associado às metas, aos alvos a serem atingidos, à re-ligação (ou religião), ou seja, ao futuro. Câncer, signo regido pela Lua, também tem ligações com a mãe, com a família, com o passado, com a memória. Portanto, a trindade, ou triângulo, Saturno, Lua, Júpiter, permite próximas ligações com o Tempo.
O triangulo seguinte, com Mercúrio e Marte no lado oposto a Saturno, também possui importantes correlações com o Tempo, pois Mercúrio, o mitológico mensageiro dos deuses, representa movimento, e Marte representa a força e a energia. Sem movimento não existe Tempo. O Tempo somente pode ser considerado se houver movimento. Por sua vez, para que haja movimento é necessário que haja energia.
O terceiro triângulo é o de lado Vênus e Sol - astros cujos movimentos fundamentam os calendários maias.
Os triângulos citados também podem ser considerados em conjunto. Quando se admitem os dois primeiros, formados por Saturno, Lua, Júpiter e Saturno, Mercúrio, Marte, surgem novos elementos associados ao Tempo. A linha Mercúrio-Júpiter, ou Gêmeos-Sagitário (considerando os signos que esses planetas regem), está ligada aos pequenos e aos grandes deslocamentos ou movimentos, à busca de novos conhecimentos ou de novos horizontes.
A linha Lua-Marte, ligada à Câncer e a Áries (ou às casas IV e I - ou Ascendente) permite correlações com concepção e com nascimento nove meses após (nove signos ou casas após). Dessa forma, essa linha pode ser vinculada à herança genética, ao passado e também ao futuro, a algo que está determinado.
As linhas Mercúrio-Lua e Marte-Júpiter acrescentam ao primeiro triângulo elementos ligados a movimento e energia, como foi considerado antes.
Quando se admite o primeiro triângulo, Saturno-Lua-Júpiter e o terceiro Saturno-Vênus-Sol, surgem mais elementos que levam a associações com o Tempo: a linha que une os luminares, Sol e Lua, está ligada a calendários (solares e lunares); a linha Vênus-Júpiter, que une os dois benéficos da astrologia antiga, é ligada a processos de crescimento, além de ser Vênus um dos pilares das medidas do Tempo na cultura maia.
Podem-se ainda considerar juntos o segundo e o terceiro triângulos: Saturno-Mercúrio-Marte e Saturno-Vênus-Sol. A linha Vênus-Marte une representantes de polaridades opostas, complementares, a mulher e o homem, permitindo assim ser associada com procriação e com continuidade da espécie.
A linha Mercúrio-Sol acentua significados dos movimentos do Sol: movimento diurno, movimento aparente na eclíptica e movimento precessional - todos ligados ao Tempo.
Urano, Netuno e Plutão
Continuando com a distribuição dos planetas conhecidos após Saturno:
Urano no mesmo vértice que a Lua; Netuno no mesmo vértice que Mercúrio, ePlutão no mesmo vértice que o importante Vênus da cultura maia.
Com isso permanecem seis "vetores" do Tempo. Esses três últimos planetas, em termos astrológicos, por estarem associados à alta tecnologia, ao futuro, ao muito grande, ao sonho, às imagens, às pesquisas e às transformações, talvez possam também estar ligados à forma de domínio maia do Tempo, ao processo que permitia a eles obter informações diretas do passado e do futuro.

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