ZEN DICAS & MUSICAIS

CIRCULO ZEN,

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Apresentamos teorias, informações, previsões, profecias e idéias que devem ser vistas apenas como caráter especulativo. Não queremos doutrinar, afirmar ou convencer ninguém..

Tento colocar um pouquinho de cada coisa que gosto de estudar. São assuntos diversos muitas vezes que nem sei de onde peguei, mas são temas aos quais me identifico. Se o autor de algum texto deparar com ele escrito aqui, não se irrite, ao contrário, lisonjeie-se em saber que alguém admira seu pensamento.

Não há religião superior à verdade, o importante é a nossa convivência de respeito mútuo e amizade, sempre pautados na humildade, no perdão e na soliedaridade.

Autoconhecimento, Filosofia, Espiritualidade, Literatura, Saúde, Culinária, Variedades..

Tudo isso acompanhado de uma Zen Trilha Sonora com muito Alto Astral.



“Citarei a verdade onde a encontrar”.
(Richard Bach)


ZEN DICAS & MUSICAIS.
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Albert Einstein

circulo zen

30.10.08

DOUTRINA SECRETA - COMPLETANDO


Doutrina Secreta

Completando


Vol 2, páginas 793 -798




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Já foi dito o suficiente, do ponto de vista puramente científico e é desnecessário, em vista da maneira como o assunto foi desenvolvido na linha do conhecimento esotérico, aumentar mais ainda a massa de testemunhos. Concluindo, as palavras de um dos mais intuitivos escritores do momento podem ser citadas como admiravelmente ilustrativas das opiniões do ocultista que espera pacientemente a aurora do dia vindouro: -


"Estamos apenas começando a entender o passado; cem anos atrás, o mundo não sabia nada de Pompéia ou Herculano; nada do elo lingüístico que liga as nações indo-européias; nada da importância do vasto volume de inscrições sobre as tumbas e templos do Egito; nada do significado das inscrições cuneiformes da Babilônia; nada das maravilhosas civilizações reveladas pelas ruínas de Yucatan, México e Peru. Estamos no limiar. A investigação científica está avançando a passos largos. Quem poderá dizer se, daqui a cem anos, os grandes museus não estarão adornados com gemas, estátuas, armas e implementos dos Atlantes, enquanto as bibliotecas do mundo não conterão traduções de inscrições, jogando uma nova luz na história passada da raça humana e nos grandes problemas que agora causam perplexidade aos pensadores de hoje.*


* Donnely, "Atlantis; the Ante-Diluvian World", p. 480.

DS Vol II, p. 793



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E, agora, para concluir.



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Nos preocupamos com os registros antigos das nações, com a doutrina dos ciclos cronológicos e psíquicos dos quais esses registros são provas; e com muitos outros temas que podem, à primeira vista, parecer fora de lugar neste volume.


Mas, na verdade, eles eram necessários. Ao lidar com os anais e tradições secretas de tantas nações, cujas origens nunca foram apresentadas em bases mais seguras que suposições inferenciais, ao apresentar as crenças e a filosofia de raças mais que pré-históricas, não foi tão fácil quanto lidar com o assunto como se se tratasse apenas da filosofia e uma raça especial e sua evolução. A Doutrina Secreta é propriedade comum de incontáveis milhões de homens nascidos sob vários climas, em tempos com os quais a História se recusa a lidar e aos quais os ensinamentos esotéricos conferem datas incompatíveis com as teorias da Geologia e da Antropologia. O nascimento e evolução da Ciência Sagrada do Passado estão agora perdidos na noite do Tempo; e que, mesmo o que é histórico � isto é, o que se encontra espalhado aqui e ali através da literatura clássica antiga � é, em quase todos os casos, atribuído pela crítica moderna à falta de observação dos escritores antigos ou à superstição nascida da ignorância da Antigüidade. Portanto, é impossível tratar este assunto como seria tratada a evolução normal de uma arte ou ciência de alguma nação histórica bem conhecida. É somente trazendo ao leitor uma abundância de provas, todas tendendo a mostrar que em cada época, sob qualquer condição de civilização e conhecimento, as classes educadas de cada nação se tornaram ecos mais ou menos fiéis de um sistema idêntico e de suas tradições fundamentais � para que ele [o leitor] possa ver que, tantas correntes da mesma água têm uma fonte comum da qual surgiram. Que fonte era essa? Se se diz que os acontecimentos futuros jogam suas sombras com antecedência, os eventos passados não podem falhar em deixar seus traços. São pois, essas sombras do Passado remoto e suas silhuetas fantásticas na tela externa de toda religião e filosofia que podemos, checando-as enquanto prosseguimos, comparando-as, traçar o corpo que as produziu. Deve haver verdade e fato naquilo que cada povo da antiguidade aceitou e usou como base para suas religiões e sua fé. Além disso, como disse Haliburton: "Ouça um lado e você estará no escuro; ouça os dois lados e tudo estará claro." O público, até agora, teve acesso e ouviu apenas um lado � ou melhor, as duas visões unilaterais de duas classes de homens diametralmente opostas, cujas proposições prima facie ou respectivas premissas diferem largamente, mas cujas conclusões finais são as mesmas � Ciência e Tecnologia. E, agora, nossos


D S Vol. II, p. 794




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leitores têm a oportunidade de ouvir as justificativas do outro lado � o lado dos acusados � e aprender a natureza de nossos argumentos.


Se o público fosse deixado com suas velhas opiniões, a saber: por um lado, que o Ocultismo, a Magia e as lendas de outrora, etc., são todos resultados da ignorância e superstição; e por outro, que tudo que existe fora do âmbito ortodoxo é trabalho do demônio, qual seria o resultado? Em outras palavras, se a literatura teosófica e mística não tivesse sido ouvida nesses últimos anos, o presente trabalho não teria tido a chance de ter uma consideração imparcial. Ele teria sido considerado � e muitos ainda considera-lo-ão � um conto de fadas fabricado de problemas abstrusos, como castelos no ar, sem nenhuma base sólida; construído em bolhas de sabão, desaparecendo ao simples toque de uma reflexão séria; sem fundamento, como seria alegado, para se apoiar. Mesmo "os clássicos supersticiosos e crédulos" não o referenciam em termos claros e inequívocos e os próprios símbolos não produziriam um indício da existência desse sistema. Este seria o veredicto de todos. Mas quando se torna inegavelmente provado que as afirmações da nações asiáticas modernas a respeito de uma Ciência Secreta e uma história esotérica do mundo são baseadas em fatos; que, embora até agora desconhecida das massas e um mistério mesmo para os eruditos (porque eles nunca tiveram a chave para o entendimento correto dos indícios apresentados pelos clássicos antigos), esse sistema não é um conto de fadas, mas uma realidade � então o presente livro será apenas o pioneiro de muitos outros livros. A afirmação de que mesmo as chaves descobertas por alguns grandes eruditos estão um tanto enferrujadas para o uso e que elas foram apenas as testemunhas silenciosas de que existem mistérios sob o véu que é inalcançável sem uma nova chave � se firma em muitas provas para ser facilmente ignorada. Um exemplo tirado da história da Franco-Maçonaria pode ser dado como ilustração.


Em seu "Franc-maçonnerie Occulte", Ragon, um ilustre e erudito maçom belga, com razão ou sem razão, acusa os maçons ingleses de ter materializado e desonrado a Maçonaria, antigamente baseada nos Mistérios Antigos, ao adotar, devido a uma noção errada da origem da confraria, o nome de Maçonaria Livre e Maçons Livres. O engano deve-se, diz ele, àqueles que conectam a maçonaria à construção do Tempo de Salomão, derivando sua origem dele. Ele escarnece da idéia e diz: . . . "Os franco-maçons (que não é maçon livre ou livre maçonaria) sabiam bem ao adotar o título, que não era uma questão de construir uma parede, mas de ser iniciado nos Mistérios antigos, ocultos sob o nome de Francmaçonnerie (Francomaçonaria); que seu trabalho deveria ser apenas a continuação ou renovação dos mistérios antigos e que deviam se tornar maçons à maneira de Apolo ou Amphion. E não sabemos nós que os antigos poetas iniciados, quando falavam da fundação


DS Vol II, p. 795




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de uma cidade, queriam significar o estabelecimento de uma doutrina? Assim Netuno, o deus do raciocínio e Apolo, deus das coisas ocultas se apresentaram como maçons diante de Laomedon, pai de Príamo, para ajudá-lo a construir a cidade de Tróia � o que equivale dizer, para estabelecer a religião troiana." (Maçonnerie Orthodoxe, p. 44).


Estas sentenças veladas com duplo sentido são numerosas nos escritores clássicos antigos. Portanto, se tivesse sido feita uma tentativa para mostrar que, por exemplo, Laomedon foi o fundador de um ramo dos mistérios arcaicos, nos quais a alma material ligada à terra (o quarto princípio) era personificada na fiel esposa de Menelau (a bela Helena), se Ragon não tivesse vindo corroborar o que afirmamos, ser-nos-ia dito que nenhum escritor clássico fala sobre isso e que Homero mostra Laomedon construindo uma cidade, não um culto esotérico ou Mistérios! E quem são os que agora, exceto alguns Iniciados, que entendem a linguagem e o significado correto desses termos simbólicos?


Mas após termos apontado muitos símbolos mal interpretados referentes à nossa tese, ainda resta mais de uma dificuldade a ser superada. Dentre os vários obstáculos, o mais importante é o da cronologia. Mas isso dificilmente pode ser evitado.


Prensada entre a cronologia teológica e a dos geólogos, apoiada por antropólogos materialistas que atribuem ao homem e à natureza datas que se encaixam em suas próprias teorias apenas � o que poderia esperar a escritora fazer mais do que já fez? Desde que a teologia coloca o Dilúvio em 2.448 a.C. e a Criação do Mundo somente em 5.890 anos atrás; e desde que as pesquisas minuciosas, pelos métodos da Ciência exata, levaram os geólogos e físicos a atribuir à crosta de nosso Globo entre 10 milhões e mil milhões de anos* (uma diferença insignificante, verdadeiramente!): e os antropólogos, para variar sua divergência de opinião quanto ao aparecimento do homem � entre 25.000 e 500.000 anos � o que pode fazer aquele que estuda a doutrina oculta a não ser bravamente apresentar os cálculos esotéricos diante do mundo?


Mas para isso seria necessária a corroboração de pelo menos algumas provas "históricas", embora todos saibam o valor real da chamada "prova histórica". Porque, se o homem apareceu na terra 18.000 ou 18.000.000 de anos atrás, não faz diferença para a História profana, uma vez que ela começa a apenas uns pares de anos antes de nossa era e, desde então, ela se debate, sem esperança, com o malogro e a confusão das opiniões contraditórias, que se destroem mutuamente. Não obstante, em vista do respeito que o leitor comum tem pela ciência exata, mesmo o Passado recente permanece sem sentido, a menos que os ensinamentos esotéricos sejam corroborados e apoiados �


* Vide Sir W. Thomson e Sr. Huxley.

DS Vol II, p. 796



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quando possível � por referências a nomes históricos do chamado período histórico. Este é o único guia que será dado ao iniciante antes que lhe seja permitido penetrar nos meandros desconhecidos (para ele) do escuro labirinto chamado época pré-histórica. Esta necessidade foi cumprida. Apenas se espera que o desejo de fazê-lo, o que levou a escritora a constantemente trazer evidência antiga e moderna como corroboração ao Passado quase sem história, não lhe traga acusações de haver misturado, sem ordem e sem método, os vários períodos, largamente separados, da história e tradição. Mas a forma e o método literário teve que ser sacrificado para uma maior clareza da exposição geral.


Para realizar a tarefa proposta, a escritora teve que lançar mão dos meios não usuais de dividir cada volume ou Livro em três Partes; cuja primeira é apenas a história consecutiva, embora muito fragmentada, da Cosmogonia e da Evolução do Homem neste globo. Mas esses dois volumes serviram como um Prólogo e prepararam a mente do leitor para o que viria a seguir. Ao tratar da Cosmogonia e, depois, da Antropogênese da humanidade, era necessário mostrar que nenhuma religião, desde a mais antiga, foi inteiramente baseada em ficção, assim como nenhuma foi o objeto de revelação especial; e que é somente o dogma que sempre matou a verdade primitiva. Finalmente, que nenhuma doutrina humana, nenhum credo, por mais santificado pelo costume e antiguidade que seja, pode comparar-se em sacralidade com a religião da Natureza. A Chave da Sabedoria que abre os portões que levam aos arcanos dos santuários mais interiores pode ser encontrada oculta em seu [da natureza] seio apenas: e este seio está nos países apontados pelo grande vidente do século passado, Emanuel Swedenborg. Ali mora o coração da natureza, esse santuário de onde surgiram as primeiras raças da Humanidade primitiva e que é o berço do homem físico.


Até aqui chegam os meros esboços das crenças e doutrinas das primeiras Raças arcaicas contidas em seus registros escriturais secretos. Mas nossas explicações não estão de maneira nenhuma completas, nem pretendem dar o texto completo, nem tê-lo decifrado com mais de três ou quatro chaves do molho setenário da interpretação esotérica, e isto foi apenas parcialmente realizado. O trabalho é muito gigantesco para que uma pessoa o tome para si, quanto mais o realize por completo. Nossa principal preocupação era simplesmente, preparar o solo. Isto, confiamos que foi feito. Esses dois volumes constituem somente o trabalho de uma pioneira que forçou seu caminho na selva impenetrável de florestas virgens da Terra do Oculto. O primeiro passo foi derrubar e desenraizar as mortais árvores upas da superstição, preconceito e ignorância enganosa de modo que esses dois

DS Vol II, p. 797




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volumes possam formar, para o estudante, um prelúdio para os Volumes III e IV. Até que o lixo das idades seja limpo das mentes dos teósofos para quem esses volumes são dedicados, é impossível que os ensinamentos mais práticos contidos no Terceiro Volume sejam entendidos. Conseqüentemente, depende inteiramente da recepção que os Volumes I e II tenham nas mãos dos teósofos e místicos, se esses dois últimos volumes serão publicados ou não, embora eles estejam quase completos.


Satyât Nâsti paro dharmah.


NÃO HÁ RELIGIÃO SUPERIOR À VERDADE.




Fim do Vol II.



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