ZEN DICAS & MUSICAIS

CIRCULO ZEN,

Sejam bem vindos ao ZEN DICAS & MUSICAIS.


Apresentamos teorias, informações, previsões, profecias e idéias que devem ser vistas apenas como caráter especulativo. Não queremos doutrinar, afirmar ou convencer ninguém..

Tento colocar um pouquinho de cada coisa que gosto de estudar. São assuntos diversos muitas vezes que nem sei de onde peguei, mas são temas aos quais me identifico. Se o autor de algum texto deparar com ele escrito aqui, não se irrite, ao contrário, lisonjeie-se em saber que alguém admira seu pensamento.

Não há religião superior à verdade, o importante é a nossa convivência de respeito mútuo e amizade, sempre pautados na humildade, no perdão e na soliedaridade.

Autoconhecimento, Filosofia, Espiritualidade, Literatura, Saúde, Culinária, Variedades..

Tudo isso acompanhado de uma Zen Trilha Sonora com muito Alto Astral.



“Citarei a verdade onde a encontrar”.
(Richard Bach)


ZEN DICAS & MUSICAIS.
VIVA O AGORA !
NAMASTÊ.

NUNCA PERCA A CURIOSIDADE SOBRE O SAGRADO!

Albert Einstein

circulo zen

1.11.08

Estâncias de Dzyan /Evolução Cósmica - Nas sete Estâncias traduzidas do Livro de Dzyan

Estâncias de Dzyan


Evolução Cósmica

Nas sete Estâncias traduzidas do Livro de Dzyan



--------------------------------------------------------------------------------



ESTÂNCIA I


1. A origem eterna, envolta em suas vestes sempre invisíveis, havia dormido, mais uma vez, por sete eternidades.


2. O tempo não existia, porque ele havia dormido no seio infinito da duração.


3. A mente universal não existia, porque não havia nenhum Ah-hi para contê-la.


4. Os sete caminhos para o êstase não existiam. As grandes causas da miséria não existiam, porque não havia ninguém para produzi-las e ser aprisionado por elas.


5. Somente as trevas preenchiam o todo sem limite, porque o pai, a mãe e o filho eram mais uma vez um e o filho ainda não tinha despertado para a nova roda e sua peregrinaçao nessa roda.


6. Os sete senhores sublimes e as sete verdades tinham deixado de existir, e o Universo, o filho da Necessidade, estava imerso no Paranishpanna, para ser expirado por aquele que é e, no entanto, não é. O nada existia.


7. As causas da existência tinham sido eliminadas; o visível que era e o invisível que é descansavam no eterno não-ser � o único ser.


8. Somente a forma única de existência se estendia sem limites, infinita, sem causa, num sono sem sonhos; e a vida pulsava inconsciente no espaço universal, através daquele todo-presença que é percebido pelo olho aberto do Dangma.


9. Mas onde estava o Dangma quando o Alaya do universo estava em Paramartha e a grande roda era Anupadaka?


DS, Vol I, p. 27



--------------------------------------------------------------------------------


Estância II


1. . . . Onde estavam os construtores, os filhos luminosos da aurora manvantárica? . . . Nas trevas desconhecidas em seus Ah-hi Paranishpanna. Os produtores da forma a partir da não-forma � a raiz do mundo � os Devamatri e Svâbhâvat descansavam no êstase do não-ser.


2. . . . Onde estava o silêncio? Onde estavam os ouvidos para percebê-lo? Não, não havia nem silêncio, nem som; nada, exceto o eterno sopro incessante que não conhece a si mesmo.


3. A hora ainda não tinha soado; o raio ainda não tinha brilhado dentro do Germe; a Matripadma não tinha ainda entumecido.


4. O coração dela ainda não tinha se aberto para o raio uno entrar, e em seguida cair como o três no quatro, no colo de Maya.


5. Os sete filhos ainda não tinham nascido da teia de luz. Somente as trevas eram o pai-mãe, Svâbhâvat; e Svâbhâvat existia nas trevas.


6. Esses dois são o Germe, e o Germe é um. O Universo ainda estava escondido no Pensamento Divino e no Seio Divino. . . .




--------------------------------------------------------------------------------


Estância III


1. . . . A última vibração da sétima eternidade palpita por todo infinito. A mãe incha, expandindo-se de dentro para fora, como um botão de lótus.


2. A vibração se propaga, tocando com sua asa veloz todo o universo e o germe que mora nas trevas: as trevas que respiram sobre as dormentes águas da vida . . .


3. As trevas irradiam luz e a luz projeta um raio solitário nas profundezas da mãe. O raio penetra o ovo virgem. O raio faz o ovo eterno vibrar e deixa cair o germe não-eterno, que se condensa no ovo do mundo.

DS Vol. I, p. 28



--------------------------------------------------------------------------------



4. Então, o três cai dentro do quatro. A essência radiante torna-se sete dentro, sete fora. O luminoso ovo, que é três em si mesmo, coagula-se e espalha seus coágulos brancos como o leite através das profundezas da mãe, a raiz que cresce nas profundezas do oceano da vida.


5. A raiz permanece, a luz permanece, os coágulos permanecem e ainda Oeaohoo é uno.


6. A raiz da vida existia em cada gota do oceano da imortalidade, e o oceano era luz radiante, que era fogo e calor e movimento. As trevas desapareceram e não exisitam mais; elas desapareceram em sua própria essência, o corpo de fogo e água, ou o pai e a mãe.


7. Veja, ó Lanu! O filho radiante dos dois, a glória refulgente sem paralelo: Espaço brilhante, filho do Espaço Negro que emerge das profundezas das águas escuras. É Oeaohoo, o mais jovem, o * * * Ele brilha como filho; ele é o resplandecente e Divino Dragão da Sabedoria; o Um é Quatro e o Quatro toma para si o Três� e a União produz o Sapta em quem estão os sete que se tornam a Tridasa (ou as hostes e as multitudes). Veja-o levantando o véu e desfraldando-o de leste a oeste. Ele fecha o acima e deixa o abaixo para ser visto como a grande ilusão. Ele marca os lugares para os resplandecentes e transforma o acima num oceano de fogo sem praias e o uno manifestado em grandes águas.


8. Onde estava o germe e onde estavam, agora, as trevas? Onde está o espírito da chama que queima em tua lâmpada, ó lanu? O germe é aquele e aquele é luz, o brilhante filho branco do pai escuro oculto.


9 A luz é chama fria, e a chama é fogo e o fogo produz calor que resulta em água: a água da vida na grande mãe.


10. A mãe-pai tece uma teia cuja ponta superior é presa ao espírito � a luz da treva única � e a inferior, à sua extremidade sombria, a matéria; e essa teia é o universo tecido com as duas substâncias feitas uma, que é Svâbhâvat.


� Na tradução inglesa do sânscrito, os números são mantidos em sânscrito: Eka, Chatur, etc, etc. Considerou-se melhor dá-los em inglês.

DS Vol I, p. 29



--------------------------------------------------------------------------------



11. A teia se expande quando o sopro do fogo está sobre ela; ela se contrai quando o sopro da mãe a toca. Então os filhos se dissociam e se espalham para retornarem ao seio de sua mãe ao fim do grande dia, voltando a ser unos com ela; quando a teia se esfria, ela torna-se radiante e os filhos se expandem e se contraem através de si mesmos e seus corações; eles abraçam a infinitude.


12. Então, Svâbhâvat envia Fohat para consolidar os átomos. Cada um é uma parte da teia. Refletindo o "Senhor Auto-Existente" como um espelho, cada um transforma-se, por sua vez, num mundo.



--------------------------------------------------------------------------------



Estância IV


1. . . . Ouvi, vós Filhos da Terra, aos vossos instrutores � os Filhos do Fogo. Aprendei que não há nem primeiro, nem último, porque tudo é um: o número procedeu do não-número.


2. Aprendei o que nós, que descendemos dos Sete Primordiais, nós que nascemos da Chama Primordial, aprendemos com nossos pais. . . .


3. Da efulgência da luz � o raio das trevas eternas � projetaram, no espaço, as energias re-despertadas; o um do ovo, o seis e o cinco. Então, o três, o um, o quatro, o um, o cinco � o duas vezes sete, a soma total. E essas são as essências, as chamas, os elementos, os construtores, os números, o arupa, o rupa e a força do Homem Divino � a soma total. E do Homem Divino, emanaram as formas, as centelhas, os animais sagrados e os mensageiros dos pais sagrados dentro do quatro santo.


4. este era o exército da voz � a mãe divina dos sete. As centelhas dos sete estão sujeitas e são servas do primeiro, do segundo, do terceiro, do quarto, do quinto, do sexto e o sétimo dos sete. Essas "centelhas" são chamadas esferas, triãngulos, cubos, linhas e modeladores; porque assim se apresenta o Eterno Nidana � o Oeaohoo, que é:

DS Vol I, p. 30




--------------------------------------------------------------------------------


5. "Trevas", o sem limites ou o não-número, Adi-Nidana, Svâbhâvat:-

I. O Adi-Sanat, o número, porque ele é um.

II. A voz do Senhor Svâbhâvat, os números, proque ele é um e nove.

III. O "quadrado sem forma".

E esses três inclusos dentro do  são o quatro sagrado; e os dez são o universo arupa. Então, vêm os "filhos", os setes lutadores, o um, o oitavo excluído e seu sopro que é o produtor da luz.


6. então o segundo sete, que são os Lipika, produzidos pelos três. O filho rejeitado é um. Os "Filhos-Sóis" são incontáveis.




--------------------------------------------------------------------------------



Estância V


1. Os Sete Primordiais, os Sete Primeiros Sopros do Dragão da Sabedoria produzem, por sua vez, com seus sopros circungiratórios, o Redemoinho de Fogo.


2. Eles fazem dele o mensageiro de sua vontade. O Dziu torna-se Fohat, o filho veloz dos filhos divinos, cujos filhos são os Lipika. Fohat se desdobra de forma circular. Fohat é o cavalo e o pensamento é o cavaleiro. Ele passa como um raio através das nuvens de fogo; dá três e cinco e sete passos através das sete regiões acima e sete abaixo. Ele levanta sua voz e chama as centelhas inumeráveis e as reúne.


3. Ele é seu espírito guia e seu líder. Quando ele começa a sua obra, ele separa as centelhas do reino inferior que flutuam e vibram de alegria em suas moradas radiantes e forma com elas os germes das rodas. Ele os coloca nas seis direções do espaço e um no meio � a roda central.


4. Fohat traça linhas espirais para unir os seis ao sétimo � a Coroa; um exército dos filhos da luz fica em cada ãngulo e seus Lipika, na roda do meio. Eles dizem: Isto é bom, o

DS Vol I, p. 31




--------------------------------------------------------------------------------


primeiro mundo divino está pronto, o primeiro é agora o segundo. Então o "Arupa Divino" se reflete no Chhaya Loka, a primeira veste de Anupadaka.


5. Fohat dá cinco passos e constrói uma roda alada em cada canto do quadrado, para os quatro sagrados e seus exércitos.


6. Os Lipikas circunscrevem o triãngulo, o primeiro um, o cubo, o segundo um e o pentágono dentro do ovo. É o anel chamado "Não passa" para aqueles que descendem e ascendem. Também para aqueles que, durante o kalpa, estão progredindo em direção ao grande dia "Seja Conosco". Assim foram formados os Rupa e os Arupa: da luz única, sete luzes; de cada um das sete, sete vezes sete luzes. As rodas observam o anel. . . .




--------------------------------------------------------------------------------



Estância VI


1. Pelo poder da Mãe da misericórdia e conhecimento � Kwan-Yin � o "triplo" de Kwan-Shai-Yin, residindo em kwan-Yin-Tien, Fohat, o sopro de sua progênie, o Filho dos Filhos, havia trazido à existência, do abismo inferior, a forma ilusória de Sien-Tchang e os Sete Elementos:*


2. O Um veloz e radiante produz os sete centros Laya, contra os quais ninguém prevalecerá até o grande dia "Seja Conosco", e coloca o universo nesses alicerces eternos que envolvem Tsien-Tchan com os Germes Elementares.


3. Dos Sete � primeiro o um manifestado, seis escondidos, dois manifestos, cinco escondidos; três manifestos, quatro escondidos; quatro produzidos, três ocultos; quatro e um Tsan (fração) revelados, dois e meio escondidos; Seis a serem manifestados, um ignorado. Finalmente, sete pequenas rodas revolvendo; uma dando nascimento à outra.


* O verso 1 da Estância VI é de uma data mais recente que as outras Estâncias, embora ainda seja muito antigo. O texto antigo deste verso, que contém nomes inteiramente desconhecidos aos Orientalistas, não dá nenhuma pista disso ao estudante.

DS Vol I, p. 32




--------------------------------------------------------------------------------


4. Ele as constroi à semelhança das rodas mais antigas, colocando-as nos Centros Imperecíveis.

Como Fohat as constroi? Ele coleta a poeira de fogo. Ele faz bolas de fogo, corre através delas e em seu derredor, infundindo-lhes vida, então, as coloca em movimento; umas numa direção, outras noutra direção. Elas são frias, ele as faz quentes. Elas são secas, ele as faz úmidas. Elas brilham, ele as abana e as esfria. Assim age fohat de um crepúsculo ao outro, durante sete eternidades.


5. Na quarta, os filhos sãos instruídos a criar suas imagens. Um terço se recusa � dois terços obedecem.

A maldição é proferida; eles nascerão na quarta, sofrerão e causarão sofrimento; esta é a primeira guerra.


6. As rodas mais antigas rodam para cima e para baixo. ... A progênie da mãe encheu o todo. Houve batalhas entre os Criadores e os Destruidores, e batalhas lutadas por espaço; a semente aparecendo e reaparecendo continuamente.


7. Faz teus cálculos, lanu, se queres aprender a idade correta de tua pequena roda. Teu quarto raio é nossa mãe. Alcança o quarto "Fruto" do quarto caminho do conhecimento que leva ao Nirvana e compreenderás, porque Verás. . . .






--------------------------------------------------------------------------------


Estância VII


1. Observa o começo da vida senciente sem forma.

Primeiro o Divino, o uno originado do Espírito-Mãe; depois, o Espiritual, O Três do um, o quatro do um e o cinco do qual provêem o três, o cinco e o sete. Estes são o triplo e o quádruplo descendentes; os filhos "nascidos da mente" do primeiro senhor; os sete brilhantes.

Eles são Tu, Eu, Ele, ó Lanu. São eles que velam por ti e por tua mãe terra.

DS Vol I, 33



--------------------------------------------------------------------------------



2. O raio uno multiplica os raios menores. A vida antecede a forma e a vida sobrevive ao último átomo da forma. Através dos incontáveis raios procede o raio-vida, o uno, como um fio através de muitas jóias.


3. quando o um se torna dois, o triplo aparece e os três são um; e é nosso fio, ó Lanu, o coração do homem-planta chamado Saptaparna.


4. é a raiz que nunca morre; a chama de três línguas dos quatro pavios. Os pavios são as centelhas que procedem da chama de três línguas emitida pelos sete � sendo esta sua chama �, os raios e as centelhas de uma lua refletida nas ondas móveis de todos os rios da terra.


5. A centelha pende da chama pelo fio mais sultil de fohat. Ela viaja através dos Sete Mundos de Maya. Ela pára no primeiro e é um metal e uma pedra; ela passa para o segundo e, veja � uma planta; a planta passa como um redemoinho por sete mudanças e torna-se um animal sagrado. Dos atributos combinados destes, manu, o pensador, é formado. Quem o forma? As sete vidas e a vida única. Quem o completa? o Lha quíntuplo. E quem aperfeiçoa o último corpo? Peixe, sin e soma. ...


6. do primeiro nascido, o fio entre o observador silencioso e sua sombra torna-se mais forte e radiante a cada mudança. A luz do sol matutina transformou-se na glória do meio dia. . . .


7. Esta é tua roda atual, disse a Chama à Centelha. Tu és eu mesmo, minha imagem e minha sombra. Eu me revesti de ti e tu és meu Vahan até o dia "Seja Conosco", momento em que tu deverás te tornar novamente eu mesmo e os outros, tu mesma e eu mesmo. Então os construtores, tendo vestido sua primeira veste, descem à terra radiante e reinam sobre os homens � que são eles mesmos. . . .



DS Vol I, p. 34




--------------------------------------------------------------------------------

Nenhum comentário: