sobre o que passou ou passará desapercebido(ou : pq entre o extasi de ser um trapezista e a segurança de estar no picadeiro, eu escolho andar na corda bamba ?ou ainda : são apenas os rastros, que se antecipam aos próprios passos !)
“E o mundo permanece
Como se nunca tivéssemos partido
O chão sustenta as paredes
E as paredes tecem o labirinto
Os prédios
Cada vez mais altos
Aniquilam o horizonte
Bem-vindo ao céu!
Agora está alto o bastante
Veja
Esse é o nosso fim
Eu que te escrevo
E você que me lê
Ambos tão reais…
Porque então
Tentamos
Desesperadamente
Existir?
Não podemos mais voltar atrás
Nem que você me convença
De que tudo isso não passa de um punhado de palavras
E que eu poderia te escrever para sempre
E você poderia continuar lendo-me
Confortavelmente
Nas historias que nos fazem dormir
Abra os olhos
Veja
Nós estamos em plena queda
É que esse momento é assim mesmo
Parece uma eternidade
Mas dura apenas o tempo
Do próprio tempo colidir com o espaço
E tudo que somos
E tudo aquilo que representamos
Chega a um fim
…
Provavelmente
Quando estiver lendo essas palavras
Já não seremos mais quem fomos
Por isso
Deixo com você a tarefa de escrever-se
Com suas próprias palavras
Não esqueça
O mundo não notará a sua ausência
Muito menos a transmutação em decorrência do impacto
Toda a encenação será armada diante de si
O próprio vestígio
Assimilado pelas leis desse mundo
Cuidará para que não haja vestígios
Da queda e de qualquer espelho quebrado
Tudo será varrido e recondicionado
Veja
Está tudo no lugar
Você está em frente ao monitor
Suas roupas, os cheiros, os sons
Aparentemente nada mudou
Impressionante, não?
Sim, é assim mesmo
Mas preste atenção
Mesmo que agora
Haja somente a verdade
Você terá que representar alguns papéis
Eu serei um deles
E então
Através de mim
Você manterá a lembrança real
Escrevendo
Como se não soubesse
Que o mundo permanece
Como se nunca tivéssemos partido
Eu serei o que em você consegue se lembrar
Do fim e do começo
Em meio a esse mundo que permanece
Mesmo quando já não existe mais.”
(por Jeronimooo Sanz)
Como se nunca tivéssemos partido
O chão sustenta as paredes
E as paredes tecem o labirinto
Os prédios
Cada vez mais altos
Aniquilam o horizonte
Bem-vindo ao céu!
Agora está alto o bastante
Veja
Esse é o nosso fim
Eu que te escrevo
E você que me lê
Ambos tão reais…
Porque então
Tentamos
Desesperadamente
Existir?
Não podemos mais voltar atrás
Nem que você me convença
De que tudo isso não passa de um punhado de palavras
E que eu poderia te escrever para sempre
E você poderia continuar lendo-me
Confortavelmente
Nas historias que nos fazem dormir
Abra os olhos
Veja
Nós estamos em plena queda
É que esse momento é assim mesmo
Parece uma eternidade
Mas dura apenas o tempo
Do próprio tempo colidir com o espaço
E tudo que somos
E tudo aquilo que representamos
Chega a um fim
…
Provavelmente
Quando estiver lendo essas palavras
Já não seremos mais quem fomos
Por isso
Deixo com você a tarefa de escrever-se
Com suas próprias palavras
Não esqueça
O mundo não notará a sua ausência
Muito menos a transmutação em decorrência do impacto
Toda a encenação será armada diante de si
O próprio vestígio
Assimilado pelas leis desse mundo
Cuidará para que não haja vestígios
Da queda e de qualquer espelho quebrado
Tudo será varrido e recondicionado
Veja
Está tudo no lugar
Você está em frente ao monitor
Suas roupas, os cheiros, os sons
Aparentemente nada mudou
Impressionante, não?
Sim, é assim mesmo
Mas preste atenção
Mesmo que agora
Haja somente a verdade
Você terá que representar alguns papéis
Eu serei um deles
E então
Através de mim
Você manterá a lembrança real
Escrevendo
Como se não soubesse
Que o mundo permanece
Como se nunca tivéssemos partido
Eu serei o que em você consegue se lembrar
Do fim e do começo
Em meio a esse mundo que permanece
Mesmo quando já não existe mais.”
(por Jeronimooo Sanz)
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