ZEN DICAS & MUSICAIS

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circulo zen

3.10.08

A CANÇAO DO ATOMO


A Canção do Átomo

Em ocultismo, os átomos são chamados Vibrações. - H. P. Blavatsky

Como interpretaremos a difundida convicção de que existe uma vibração universal, superfísica, e que ela é a causa e a essência de toda matéria e de todo som?

O conceito do OM não passa, com efeito, de superstição primitiva e irracional, ou está de acordo com o que nos diz a ciência moderna a respeito da natureza da matéria?

É evidente que os autores dos Upanishads e os físicos do século XX trabalhavam dentro de estruturas de dois sistemas de terminologia muito diferentes e manifestavam abordagens radicalmente distintas para a aquisição do conhecimento.

E que significa isso? Que, embora um rápido olhar possa dar a impressão de que os dois pintam imagens diametralmente pode ter chegado, sem o perceber, às mesmíssimas verdades conhecidas dos hindus primitivos.

Perguntemo-nos: A ser válido o conceito do OM, como se mostraria o OM em termos científicos modernos?

Não nos esqueçamos de que os antigos eram inflexíveis no tocante a ser o OM um som totalmente inaudível. Por conseguinte, não estamos à procura de um "som" como tal; pelo menos não de um som tal e qual o concebemos.

Existem, contudo, outras indicações.

Diz-se que o OM é uma vibração de alta freqüência que não somente modela, mas constitui toda a substância material.

Para examinarmos a possível validade dessa afirmação de maneira científica e imparcial, faz-se mister perguntarmo-nos: Existe alguma evidência de que os átomos ou suas partículas constituintes sub-atômicas são formados por energias ou atividades físicas de natureza vibratória?

Cumpre, outros sim, tomar em consideração que, por "atividade vibratória", também se subentende qualquer atividade ou energia, cíclica, ondulatória ou oscilatória de seu natural. Compreende-se então que os átomos e as partículas subatômicas não só contêm tais energias, mas são eles mesmos compostos de nada mais do que energia em estado de oscilação.

Muitos anos atrás, H. P. Blavatsky, em The Secret Doctrine,* escreveu com cândida franqueza: "Em Ocultismo, os átomos são chamados Vibrações". Para o leitor de mentalidade científica do século XIX a afirmação da Blavatsky pode ter parecido confusamente contraditória diante dos "fatos conhecidos".


Só depois disso vieram os próprios cientistas a provar que os átomos, de fato, são vibrações, quase alarmantemente insubstanciais, e nunca os minúsculos grãozinhos de matéria que os físicos mecanísticos do século XIX queriam fazer-nos acreditar que fossem.

Em suma, para uma pessoa de espírito aberto existe uma similaridade pasmosa entre os descobrimentos e as teorias da física moderna e as filosofias dos antigos.

Estas similaridades foram admiravelmente arroladas e examinadas na obra The Tao of Physics * ( * O tao da física - Ed. Pensamento, 1985) de Fritjof Capra, a qual, desde a sua publicação, se tornou como um clássico menor.

Quanto mais profundamente os físicos da partícula exploram a natureza da matéria, tanto mais próximos se encontram dos ensimentos dos antigos.


Basta-nos lembrar que a "solidez" aparente da matéria é uma ilusão, visto que todas as substâncias são formadas de átomos incrivelmente diminutos, separados uns dos outros por distâncias que, em face dos próprios tamanhos são vastas.

E o que é mais, os mesmos átomos não são nada sólidos, uma vez que consistem em energia em movimento. Em movimento cíclico, o que quer dizer, em vibração.

Os cientistas Douglas Vogt e Gary Sultan afirmam em seu livro Reality Revealed ** ( **A realidade revelada) que todos os elementos físicos se manifestam dentro do plano físico de existência por meio da interação das formas de ondas cíclicas - formas de ondas essas que não se limitam por si mesmas ao plano físico, mas se estendem através do físico, vindas de níveis mais altos de realidade.


Isto, sem dúvida, está tão próximo de uma aprovação do antigo ponto de vista sobre a matéria quanto a ciência contemporânea poderia chegar. Ou não?

O cientista Andrew Gladzewski realizou consideráveis pesquisas no campo das correlações entre fenômenos como padrões atômicos, plantas, cristais e harmonias da música, uma de cujas conclusões foi a seguinte: "Os átomos são ressonadores harmônicos."

Quando comparamos esta afirmação com a da Blavatsky - "Em Ocultismo os Átomos são chamados Vibrações" - vemos que, de fato, as barreiras entre a ciência e o esoterismo estão desmoronando.

É, na verdade, um princípio agora bem estabelido da física atômica que os átomos reagem e procedem como se tivessem ressonância.


O princípio da ressonância, efetivamente, desintegra as barreiras entre a física e a música e promete revelar-se um dos mais férteis campos de pesquisa para o física atômico teórico num futuro próximo.

O princípio está firmando rapidamente o conceito de que não só o átomo, mas todas as partículas sub-atômicas podem ser teoricamente considerados nodos de ressonância.

Em outras palavras, alguns cientistas estão começando a considerar o átomo uma espécie de minúscula nota musical. Isto não nos diz nada? Onde está agora a dicotomia entre a concepção da matéria da antiga sabedoria e a do físico contemporâneo?

Muito afastadas do conhecimento ou da percepção do homem comum das ruas, as publicações acadêmicas que tratam da física das partículas vêm por alguns anos afirmando que a natureza básica das partículas atômicas, até o quark, é harmônica.


Mais recentemente, têm sido estampados nessas publicações artigos sobre o que se conhece como "ressonância exótica", que vai ainda mais longe e é, na opinião de muitos físicos atômicos, o caminho mais promissor de que dispomos para o descobrimento e a compreensão da natureza quinta-essencial da matéria.

Um livro saudado com muito interesse por alemães esclarecidos e de mentalidade esotérica foi o das Universum Singt * de Wilfried Krüger ( *O universo canta), o qual, como sugere o título, é mais do que um pouco pitagórico no conteúdo.

Krüger combinou o conhecimento da teoria musical com o da física atômica, e aplicou ambos numa interessantíssima investigação sobre o âmago do átomo.


À primeira vista, Krüger parece haver demostrado literalmente que a estrutura do átomo contém razões e números que se parecem, num grau impossível de explicar-se pelo acaso, com os princípios harmônicos da música.

Os seus achados são fortalecidos no volume por uma riqueza de notas e diagramas minuciosos, preparados com muito cuidado.

Entre as suas conclusões figura a seguinte: "Com a escala harmônica menor, nos deparamos com uma síntese das forças do interior do átomo, orientadas vericalmente, com as forças orientadas horizontalmente, que ligam entre si os componentes da molécula".

Porventura um dos achados de Krüger que mais nos fazem pensar diz respeito ao ensinamento pitagórico secreto, o Tetraktys.


O Tetraktys ligava os quatro intervalos musicais da oitava, da quinta, da quarta e da segunda com razões e proporções que, de acordo com os pitagoristas, governavam a criação do mundo e de toda a vida.

A pesquisa de Krüger descobriu uma associação inequívoca entre esses intervalos e a estrutura dos ácidos nucléicos - ingredientes físicos fundamentais da vida orgânica.

Donald Andrews é outro pesquisador que trilhou os mesmos caminhos. A sua complexa teoria do universo vê em cada átomo um emanador de "som" tônico, um minúsculo ressonador, e concebe coleções de átomos (ou notas) formando os acordes, conhecidos do físico como moléculas.


Continuando a expandir-se em tamanho de dentro para fora, as moléculas se combinam para formar os vários objetos e formas do mundo, de modo que cada objeto e cada ser vivo é composto de grande número de moléculas, ou acordes, que dão ao objeto ou ser seu próprio "som" individual e complexo.

Daí o título do livro de Andrews, The Symphony of Life.

CODA:

A Sabedoria Antiga Revisitada:

O Ponto de Vista Esotérico Moderno

"Oh, por favor, não quer dizer-nos tudo sobre os raios?"

Pergunta ironicamente ingênua como a que mais o seja! Apesar disso, o Mestre sorriu, benévolo, para a chela (discípulo), apenas com um brilho bem-humorado nos olhos a trair-lhe as reflexões mais íntimas.

"Não posso dizer-lhes tudo sobre eles", replicou, cauteloso, "enquanto não tiverem alcançado uma altíssima iniciação. Preferem ter agora o que posso contar-lhes, que será parcial e inevitavelmente enganador, ou esperar que possam ser informados de tudo?"

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